Entre os anos de 1969 e 1973 o Brasil
obteve resultados excepcionais na economia, e por isso este período ficou
conhecido como “milagre econômico”. O início deste período se deve desde a
década de 30 onde se desenvolveu uma cultura de governo, onde Getúlio Vargas e
Juscelino Kubitschek investiram em infra-estruturas para o país. Vargas foi
mais protetor e não acreditava que o mercado externo ajudaria no crescimento do
país. Juscelino buscou nestas empresas estrangeiras os investimentos necessários
para o desenvolvimento do mercado interno.
Os empréstimos obtidos pelo governo
brasileiro, comandados por Kubitschek criaram uma dívida externa monstruosa, o
déficit na balança preocupava e isso fazia com que a inflação subisse
drasticamente. Nesse momento o FMI passou a interferir nas situações econômicas
no Brasil.
O governo de João Goulart, sucessor de
Jânio Quadros, ficou marcado pela entrada de empresas estrangeiras em terras
brasileiras. Em 1964 João Goulart foi deposto e os militares tomaram o poder do
Brasil. Assim que assumiram, foi criado um programa de ação econômica do
governo (PAEG), o qual tinha como objetivo realizar reformas estruturais e
diminuíssem a inflação. Com o tempo a economia se estabilizou, os recursos
estrangeiros voltaram a entrar no país.
Delfim Netto, em 1967 foi responsável por investir em
empresas estatais, na geração de energia. Esse investimento logo trouxe bons
reflexos para o Brasil, gerou muitos lucros e empregos, a industrialização
havia chegado ao Brasil. Quando Emília Médici assumiu em 1969, o milagre
econômico acontecia, a classe média teve um grande aumento na sua renda e isso
agravou uma desigualdade social no país.